Planejamento financeiro para azulejista - Bumax

Planejamento Financeiro Para Azulejista

Neste artigo daremos 6 dicas de controle e administração financeira para pedreiros e azulejistas. Clique e saiba mais!

planejamento financeiro para ajulejistas

planejamento financeiro para ajulejistas

Realizar o planejamento financeiro é mais simples do que parece, porém ainda pouco feito por muitos profissionais da área. O profissional autônomo ou proprietário de pequena empresa necessita ter expertise e saber administrar muito bem seus recursos para evitar prejuízos.

O planejamento financeiro vai além de gastar menos do que recebe, e neste artigo daremos 6 dicas de controle e administração financeira para pedreiros e azulejistas.

Para colaborar ainda mais, disponibilizaremos uma planilha de controle financeiro anual, que você poderá controlar suas finanças.

  • Previsão orçamentária: Trata-se de um documento que lhe ajudará a planejar e realizar o controle de despesas e receitas futuras, em uma perspectiva mensal, trimestral e anual. A fim de evitar complicações ou surpresas com despesas que foram “esquecidas”, é muito importante criar hábito de organizar o controle de contas. A tabela anual que disponibilizaremos ao final deste conteúdo ajudará você nesse processo de planejamento.
  • Fluxo de caixa: É o registro de movimentação financeira, sendo uma das ferramentas mais importante para controle financeiro. Sua principal função é de organizar e visualizar tudo o  que está “entrando” e o que está “saindo” de dinheiro (receitas e despesas), auxiliando assim na visualização dos saldos de dinheiro e tomada de decisões. Atenção: A falta de organização do fluxo de caixa é um dos principais motivos de problemas financeiros de uma empresa, podendo ser responsável não só pelo endividamento como também o encerramento das atividades.
  • Regime de competência x Regime de caixa: Antes de mencionar a importância dos dois métodos, é necessário entender a diferença entre eles.
  • Regime de Competência: Consiste no registro de qualquer evento financeiro (despesas, receitas, etc.) na data que o evento aconteceu e o documento foi gerado, não importando a data que será pago ou recebido. Exemplo 1: Se você comprou argamassa em abril e o pagamento ficou para maio, no regime de competência você registra a despesa em abril. Exemplo 2: Se você vendeu e emitiu uma NF de serviço em abril mas o recebimento ficou para maio, no regime de competência você registra a receita em abril.
  • Regime de caixa: No regime de caixa, o registro do evento será feito na data do pagamento ou recebimento, ou seja, dentro do mês que houver a movimentação do dinheiro. Exemplo 1: Se você comprou argamassa em abril e o pagamento ficou para maio, no regime de caixa você registra a despesa em maio. Exemplo 2: Se você emitiu uma NF de serviço em abril e o recebimento ficou para maio, no regime de caixa você registra a receita em maio.

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Em resumo, a diferença entre cada regime consiste em:

  • Competência:  registro na data em que a obra ou compra do material foi aprovada.
  • Caixa: registro na data em que o dinheiro efetivamente entrou ou saiu do caixa da empresa.

É muito importante que ambos os métodos sejam registrados e analisados frequentemente, a fim de alcançar a excelência na gestão da sua empresa, proporcionando maiores chances de crescimento e desenvolvimento.

  • Custos fixos X variáveis: Assim como no regime de caixa e regime de competência, antes de entendermos a necessidade de registro e análise dos custos fixos e variáveis, é necessário conhecer e entender suas principais diferenças.
  • Custos fixos: Os custos fixos são todas as despesas recorrentes. Independente da quantidade de obras que o profissional esteja realizando, estas despesas terão que ser quitadas mês a mês. Por exemplo: Aluguel, energia, água, etc.
  • Custos variáveis: são o oposto das fixas. Assim como o nome já indica, elas variam de acordo com a quantidade de serviço que o profissional está realizando. Por exemplo: Produtos, ferramentas, pagamento de ajudantes, combustível para deslocamento diário até a obra, etc

Mas porque a necessidade de separar e entender melhor as despesas?

Tendo conhecimento de qual recurso está tomando mais capital da sua empresa, o profissional consegue realizar um orçamento de obra adequadamente, aplicando uma margem de lucro que irá garantir a viabilidade de seu serviço e empresa.

  • Gestão de risco financeiro: Quem é autônomo ou empresário, sabe que os negócios sofrem oscilações. Em alguns meses tem bastante serviço, já outros não tanto. Por vezes a obra flui sem grandes surpresas, em outros casos problemas aparecem no meio do serviço. A imprevisibilidade do mercado exige que os pedreiros/ azulejistas/ empresários estejam PREPARADOS e tomem decisões rápidas da forma mais assertiva possível. A gestão de risco financeiro é uma medida para que profissional consiga perceber, se antecipar e adotar as melhores decisões para prevenir ou resolver crises que surjam ameaçando a saúde financeira da empresa.

Os principais riscos financeiros que possam ocorrer para uma empresa são:

  • Risco de mercado: São riscos macroeconômicos, como por exemplo a variação dos preços de insumos como argamassa, cimento, entre outros.
  • Risco de crédito: É o risco de prestar um serviço para um cliente mas ele não lhe pagar confirme acordado (inadimplência).
  • Risco de liquidez: Refere-se a quando o pedreiro/azulejista/ empresário não tem dinheiro imediato para conseguir quitar com os compromissos da empresa, por exemplo, não conseguir arcar com aluguel.
  • Riscos operacionais: São os riscos que a existem por falha na execução do serviço, por exemplo, pisos soltando dentro do prazo de garantia ou danos causados por parte dos profissionais ao realizar uma obra.

Dica: Esteja atento a cada um desses riscos e se antecipe. Converse com as industrias ou lojas de material de construção para entender como está o mercado e fornecimento de materiais; faça uma pesquisa sobre seu cliente buscando referencias sobre ele e solicitando pagamento por etapa da obra (por exemplo); entenda quais são seus compromissos financeiros e quanto eles custam; não gaste tudo o que recebe de cada serviço e tenha sempre uma reserva de emergência.

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Reserva de emergência

Como o próprio nome já diz, trata-se de um montante de dinheiro necessário para suprir necessidades e imprevistos, como um acidente de carro, acidente de trabalho, falta de obras ou qualquer outro motivo inesperado.

Esta reserva garante ao profissional que consiga arcar com suas despesas fixas sem a necessidade de recorrer a empréstimos, financiamentos ou endividamento.

Qual o valor ideal para reserva de emergência?

Primeiro calcule qual seu custo fixo mensal e então decida em qual perfil você se encaixa. Como exemplo vamos considerar que seu custo fixo mensal é de R$4.000,00, veja qual valor de reserva você deveria ter:
Arriscado: 3 meses à 3 x R$4.000,00 = R$12.000,00

Moderado: 6 meses à 6 x R$4.000,00 = R$24.000,00

Seguro: 12 meses à 12 x R$4.000,00 = R$48.000,00

Entenda que quanto maior sua reserva de emergência, maior sua tranquilidade para passar por momentos difíceis.

O valor pode assustar quem não tem o habito de poupar, mas nunca é tarde para fazer um planejamento anual de reserva, mês à mês tire uma porcentagem do recebimento liquido da sua empresa para alimentar a reserva de emergência e assim estar preparado para imprevistos.

Para lhe ajudar a realizar estes 6 passos e garantir o bem estar financeiro da sua empresa, estamos disponibilizando uma planilha de planejamento financeiro para pedreiros e azulejistas.

Altere as informações de acordo com as particularidades da sua empresa.


Download da Planilha Grátis